sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

"Piloto Automatico"

Alguma vez você já se esqueceu onde deixou seu telefone ?


Quando você percebeu que tinha esquecido? Eu estou supondo que você não tenha batido a mão na testa e gritado “puta merda, onde deixei meu celular?”. Você não sentiu falta dele espontaneamente. Mas provavelmente, você colocou a mão no bolso e só então percebeu que não sabia onde ele estava. Então você começa e tentar recordar da ultima vez que viu ele.


Merda.


No meu caso, o alarme do meu celular me acordou como rotina de todas as manhas, mas eu percebi que a bateria estava fraca. Era um celular moderno e ele tinha esse hábito irritante de deixar aplicativos abertos que drena a bateria durante a noite. Então, eu deixei carregando enquanto eu tomava banho ao inves de coloca-lo na minha mochila como de costume. Foi um lapso momentâneo da rotina, mas que foi o suficiente. Uma vez no chuveiro, meu cérebro voltou para a 'rotina' que sigo todas as manhãs.


Eu esqueci.


Isto foi apenas eu sendo desajeitado, como eu já havia pesquisado, isso é uma reconhecida função do cérebro. Seu cérebro não trabalha em apenas um nível, ele trabalha em vários. Tipo, quando você está caminhando em algum lugar, você pensa sobre o seu destino e evita riscos, mas você não precisa pensar em manter suas pernas movendo-se devidamente. Se você pensasse, o mundo inteiro se tornaria em um enorme e hilariante cosplay de QWOP. Eu não precisava pensar em manter minha respiração continua, eu estava pensando o que comeria de café da manhã. Depois eu não estava me concentrando em mover meu café da manhã pelos meus intestinos, eu estava pensando se ia terminar a tempo de pegar minha filha, Emily, na creche, após o trabalho, ou se ia ficar preso em outro congestionamento. Esse é o negócio; há um nível no seu cérebro que apenas lida com a rotina, assim o resto do cérebro pode pensar em outras coisas.

Pense nisso. Pense no seu último trajeto. O que você realmente lembra? Pouco, se alguma coisa, provavelmente. As jornadas mais comuns se embaraçam em uma só, e relembrar qualquer uma em particular é cientificamente provado ser difícil. Faça algo frequentemente e se tornará rotina. Continue fazendo alguma coisa e isso para de ser processado pela parte de pensamento do cérebro e é afastado para uma parte do cérebro dedicada a lidar com a rotina. Seu cérebro continua fazendo, sem você pensar nisso. 

Logo, você pensa sobre sua rota para o trabalho tanto quanto pensa para manter suas pernas em movimento enquanto caminha. Ou seja, você não pensa.

A maioria das pessoas chama isso de piloto automático. Mas tem um perigo aí. Se você tem um quebra na rotina, sua habilidade de lembrar e considerar a quebra é apenas boa como sua habilidade de fazer o cérebro parar de seguir o modo rotina. O piloto automático me fez acreditar que o celular estava na minha mochila como todo o dia, mas o fato dele estar descarregado eu precisei deixa-lo carregando e isso quebrou minha rotina da manhã. Eu entrei no chuveiro como sempre. A rotina começou. Com exceção do celular não estar na mochila.

Piloto automático ativado.

Meu cérebro estava de volta à rotina. Tomei banho, me barbeei, o rádio deu previsão de um clima incrível, eu dei a Emily seu café da manhã e a coloquei no carro (ela estava tão adorável naquela manhã, ele reclamou do calor e do sol da manhã cegando-a, dizendo que a impediu de uma soneca no caminho para a creche) então saí. Essa era a rotina. Não importava se meu telefone estava no balcão, carregando silenciosamente. Meu cérebro estava na rotina e na rotina meu celular deveria estar na minha bolsa. É por isso que esqueci meu telefone. Nenhuma inépcia. Nenhuma negligência. Nada além do meu cérebro entrando no modo rotina e sobrescrevendo a exceção.

Piloto automático ativado.

Liguei o carro e dirigi para o trabalho. Era um dia quente de suar. O volante estava queimando ao toque quando sentei. Acho que ouvi Emily se mover para trás do meu banco do motorista para ficar longe da minha vista. Mas fui para o trabalho. Mandei o relatório. Participei da reunião da manhã. Mas a ilusão não foi quebrada até eu tirar um rápido intervalo para o café e pegar meu telefone. Eu refiz os passos mentalmente. Eu lembrei da bateria terminando. Eu lembrei de tê-lo colocado para carregar. Eu lembrei de tê-lo deixado lá.

Meu telefone estava no balcão.

Piloto automático desativado.

Novamente, aí há problemas. Até você ter aquele momento, o momento em que você vai pegar seu telefone e quebra a ilusão, aquela parte do cérebro ainda está no modo rotina. Não há razão para questionar os fatos da rotina; é por isso que é uma rotina. Atrito de repetição. Não é como se alguém fosse dizer “Por que você esqueceu o seu telefone? Isso não lhe ocorreu? Como poderia ter esquecido? Você deve ser negligente”; isso seria perder o objetivo. Meu cérebro estava me dizendo que a rotina estava completa como normalmente, apesar do fato de que não estava. Não é que eu tenha esquecido o telefone. De acordo com o meu cérebro, de acordo com a rotina, meu telefone estava na bolsa. Por que eu iria pensar em questionar isso? Por que eu checaria? Por que eu iria me lembra de repente, do nada, que meu telefone estava no balcão? Meu cérebro estava preso à rotina e a rotina dizia que meu telefone estava na bolsa.

O dia continuou quente. O mormaço da manhã deu lugar ao implacável calor febril da tarde. O asfalto borbulhava. O raios diretos de calor ameaçando a rachar o pavimento. As pessoas trocavam cafés por refrigerantes gelados. Jaquetas descartadas, mangas arregaçadas, gravatas afrouxadas, sobrancelhas enxugadas. Os parques lentamente ocupados por pessoas tomando banho de sol e churrascos. Molduras das janelas ameaçando deformar. O termômetro continuava a subir. Ainda bem que os escritórios tinha ar condicionado.

Mas, como sempre, o forno do dia deu lugar a uma noite mais fria. Outro dia, outro dólar. Ainda me xingando por ter esquecido o telefone, dirigi para casa. O calor do dia havia assado o interior do carro, deixando um cheiro horrível de algum lugar. Quando cheguei na entrada da garagem, as pedras triturando confortavelmente embaixo dos pneus, minha esposa me saudou à porta.

- Onde está a Emily?

Merda.

Como se o telefone não fosse ruim o bastante. Depois de tudo isso, eu deixei a Emily na porra da creche. Imediatamente acelerei até a creche. Cheguei até a porta e comecei a praticar minhas desculpas, imaginando vagamente se poderia sair dessa taxa de atraso com meu charme. Eu vi um pedaço de papel preso na porta.

“Devido aos vandalismos durante a noite, por favor use a entrada lateral. Apenas hoje.”

Durante a noite? O quê? A porta estava boa está manh…

Eu congelei. Meus joelhos tremeram.

Vândalos. Uma mudança na rotina.

Meu telefone estava no balcão.

Eu não estive aqui essa manhã.

Meu telefone estava no balcão.

Eu passei direto pois estava bebendo meu café. Eu não larguei a Emily.

Meu telefone estava no balcão.

Ela moveu seu assento. Eu não a vi no espelho.

Meu telefone estava no balcão.

Ela adormeceu no carro. Ela não falou quando eu passei pela creche.

Meu telefone estava no balcão.

Ela mudou a rotina e eu esqueci de traze-la.

Meu telefone estava no balcão.

Nove horas. Aquele carro. Aquele sol escaldante. Sem ar. Sem água. Sem força. Sem ajuda. Aquele calor. Um volante quente demais para tocar.

Aquele cheiro.

Eu andei até a porta do carro. Estarrecido. Chocado.

Eu abri a porta.

Meu telefone estava no balcão e minha filha estava morta.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O armazém

O Armazém


 - Então Dan, onde é que vamos exatamente?



Perguntou Sandra, quando ela, Dan e Bill entraram no velho conversível de Dan.



- Desculpe Sandra não posso te dizer, mas quando chegarmos lá, você me agradecerá. – Então eles dirigiram por horas. Finalmente chegaram a um velho armazém abandonado. - A razão porque viemos nesse lugar, é que ele é assombrado.
Sandra e Bill olharam um para o outro.
Dan percebeu que eles estavam assustados, disse:



-Não, realmente. Há muitas histórias sobre esse lugar. Então vou contar apenas uma pra vocês...



- Hmm então continue - disse Sandra.



- Ok, tudo começou há um ano atrás ou mais. Algumas crianças usavam este lugar como uma espécie de esconderijo ou algo assim. Então, um dia as crianças ouviram um barulho vindo da parte de trás do armazém, disse que era um som muito alto. Então, um deles foi verificar o que era aquilo. Bem, até hoje o garoto não voltou. 


Ainda naquele dia, outro menino foi procurar seu colega e depois de alguns minutos ele apareceu com os braços sangrando, arranhões no ombro e um olho faltando. As outras crianças perguntaram quem tinha feito isso, mas tudo o que ele disse foi:
"E. E... Ele ... O. O fantasma.... Aquele rosto, aquele maldito rosto”. Assim, as crianças saíram e levaram o seu amigo de volta para sua casa e contaram a seus pais sobre isso, eles foram enviando para alguma clínica psiquiátrica do estado, mas a parte mais estranha é que um monte de pessoas que já passaram por este armazém, dizem ver coisas estranhas pelas janelas, olhos espiando e um sorriso de um maníaco, mas ninguém conseguiu uma prova real, pelo menos até agora. Porque, nós vamos conseguir a prova.




Sandra e Bill olharam para Dan por um segundo. Até que ambos começam a rir.



- Oh meu Deus Dan... Nunca pensei que você era tão estúpido - disse Bill.



Eles riram por mais alguns minutos, então finalmente cessaram os risos



- Oh, acabaram? – Perguntou Dan sarcasticamente - Bem, acho que já que vocês não acreditam em mim, eu posso ir embora e deixá-los aqui sem problema. Além disso, vocês praticamente tem medo de suas próprias sombras, um "armazém abandonado" seria muito divertido.

 

Então, Dan foi para a traseira do carro e tirou uma câmera e um celular.


- Ah, e não esqueçam que sou a carona de vocês para casa.
- Espere, o quê?



Bill e Sandra, agora estavam preocupados, Dan olhou para eles com um sorriso largo no rosto.

- Eu, sou a carona de vocês e estarei guardando as chaves do carro no bolso durante toda nossa visita. Então, se vocês não me acompanharem, não voltam para casa.



- Você filho de uma...
- Nahah-aah, sem visita, sem carona. disse Dan. Bill e Sandra saíram e lentamente, seguiram para ao armazém. 

 

Bill girou a maçaneta para do armazém, mas ela estava trancada.



- Bem, está trancada. Vamos embora... - Bill parou quando viu Dan retirar uma chave de fenda e logo colocou na fechadura. Ele torceu por alguns segundos, em seguida, a porta se abriu.



- O que você estava dizendo Bill?



Os três caminharam lentamente para dentro. No começo tudo o que eles podiam ver era a escuridão, exceto para os feixes de luz das janelas acima. Então Dan pegou sua câmera e acendeu a luz.

 

- Bem, vamos começar. Sandra você vai olhar a parte de trás com Bill, eu vou olhar e ver se tem um porão neste lugar. Lembre-se, aqui é assustador, e provavelmente mal-assombrado.



Assim o grupo se separou, com Bill e Sandra rolando seus olhos.



- Bem, poderíamos dar uma olhada por aqui mesmo - disse Bill.



Ele e Sandra saíram do armazém. Enquanto isso, Dan caminhava para encontrar alguma porta. Ele usou sua chave na fechadura e abriu a porta que encontrou.



- Bem, acho que aqui e o porão – diz ele enquanto pisca a luz para baixo na escuridão abaixo. Ele caminha lentamente para descer os degraus, mas parecem ser infinitas escadas para baixo, ele para. Ele percebe alguns tipos de esculturas nas paredes.



- Estranho - disse ele, enquanto ele continuava sua jornada para baixo – Fantasmas podem ter feito isso? – Ele contemplava aquilo quando de repente ele escorregou em algo e caiu, perdendo o controle sobre a câmera na mão naquela escuridão. Quando ele finalmente chegou ao chão ele gritou um - filho da puta! - Então levantou-se lentamente, seu corpo todo dolorido e ... coberto de algo. Ele agachou-se e mergulhou os dedos na substância líquida no chão. Ele ergueu seu nariz e cheirou-o, porém, ele não podia dizer com o que ele estava coberto.

 

Ele olhou e viu uma luz vindo de sua câmera. – Merda! deve estar quebrada - Ele se virou e entrou no corredor no final das escadas, quando ele caminhou direto para uma porta. - Droga! - ele gritou enquanto esfregava o nariz. Ele se levantou e segurou a maçaneta da porta que facilmente abriu. Ele caminhou para o porão, agora deslizando seus pés ao longo do chão para se certificar de que ele não cairia. Seu pé bateu em um obstáculo ou algo assim e ele levantou a perna sobre ela. Ele deslizou um pouco mais e encontrou um outro obstáculo, depois outro e mais outro. Ele agarra uma corda e olha para cima para ver que era na verdade um interruptor de luz. - Oh, graças a De... - a sua voz congelou quando ele acendeu a luz e olhou para a sala.



Sangue, única palavra, para descrever o que viu. O sangue espalhado pelas paredes. Alguns em como splash e outros padronizados. Fotos penduradas nas paredes, talvez milhares de crianças mortas. Alguns deles deveriam estar andando de bicicleta, alguns chorando cobertos de sangue e outros .... Apenas corpos sem vida.

 

Dan lentamente se afastou, não sendo capaz de compreender onde ele havia se metido. Quando deu um passo, seu pé atingiu outro obstáculo. Ele olha para trás para ver o que era... Ele vomita, e ao mesmo tempo, deixa escapar um grito de dor no estômago. Ele estava ali, vomitando e chorando com o que viu. Atrás dele, jazia o corpo mutilado de uma menina. Cheio de lágrimas que desbloqueavam sua visão ele poderia ver mais, as crianças pobres, alguns membros ausentes, alguns com os olhos arrancados, alguns até com a cara de pânico uma vez que eles haviam deixado em seu rosto. Dan lentamente treme como ele se lembrasse de algo. Ele olha para suas mãos e apunhala nas costas ... Muito sangue. Ele arranca sua camisa e limpa as mãos sobre ele. 

Ele deixa escapar um choro após choro quando ele vê as pobres crianças. Ele lentamente e com cuidado da passos sobre seus corpos, tentando não causar-lhe mais sofrimento. Ele para e enxuga os olhos. Ele anda meio caminho até a porta quando ouve os passos. Ele enxuga uma lágrima e ouve as pegadas se aproximavam.



-B-Bill! Sandra ... é ... é você? Não venham até aqui ok? - Sem resposta, pegadas se aproximavam.



- Bill! Sandra! ... Saiam daqui! - Ainda assim as pegadas se aproximavam.



-Vão embora! ... Vão se fuder! – As pegadas se aproximavam.



- Eu... Vocês não podem ver isso. É horrível! - Ele sussurra enxugando seus olhos.

 

De repente, as pegadas pararam. Dan limpa o nariz. E uma faca aparentemente sai do nada até o pescoço de Dan. Ele tenta gritar, mas uma mão cobre sua boca. Enquanto ele morria lentamente, tudo o que ele via foi o rosto de seu assassino na frente dele, pele branca, olhos negros que penetram sua alma e um sorriso de adeus terrível.



- Shhh - disse o assassino - Seus amigos ainda estão bem, mas sua vida acaba aqui, feche os olhos e vá dormir.



Quando Dan cai no chão o seu pensamento é obscurecido diabolicamente com quem lhe disse essas palavras finais "vá dormir".



A medida do tempo, Bill e Sandra estavam descansando na esquerda de muitas grelhas e apenas toque na madeira.



- Caramba, quanto tempo tem que Dan se foi? Eu só quero dar o fora deste lugar.



- Não se preocupe. Deixe-o brincar com sua pequena câmera até ele perceber que foi uma enorme besteira. Então, mais tarde todos nós dois podemos falar sobre o assunto de um mudo jumento que ele é, concorda?



Bill não pode deixar de sorrir.

 

Então eles passaram o tempo conversando e aleatoriamente, alternando entre as grelhas. Logo, pareciam que Dan nunca mais voltaria.



- Bill, quanto tempo faz?



Bill olha para o relógio.



- Hmm ... Duas horas! PUTA MERDA! DUAS HORAS - Ele grita para a expansão do armazém. - É isso, eu estou cansado disso. Eu estou indo procurar ele. Você ouviu isso 'Sandra? - Pergunta ele. Sandra sacode a cabeça e diz:



- Eu conheço como é o Dan. Ele gostar de pregar peças nas pessoas e eu aposto que ele está pronto para te assustar e filmar para mostrar para todo mundo.



Mas Bill não se importa. Ele só quer dar o fora daqui. Então, Sandra apenas se senta e ocupa o seu tempo de roendo as unhas.... Depois de alguns minutos ela vê uma cruz atrás de um caixote.



- Dan, por aqui! - Ela grita. Ninguém aparece. - Ei Dan! - Ela grita novamente - Dan, se isso é uma de suas brincadeiras onde você tenta me assustar saiba que não vai funcionar - Diz ela. Ela caminha por tempo até que ela chega ao que ela pensa que é o meio do armazém.



- Dan, onde está você? - Ela se perde para o nada na frente dela. Ela olha através da área, até que ela vê uma figura de pé na sombra de uma enorme grelha. - Dan, você está ai. Vamos, vamos encontrar Bill e sair daqui.

 

A figura continua ali, imóvel.



- Vamos lá Dan, não há coisas como fantasmas, nem deveríamos ter vindo pra cá.



A figura vem lentamente anda pra frente.



- Eu acredito em você - diz ele, mas ... não na voz de Dan. Quando ele surge ela vê o rosto do assassino, ela recua em terror.



- Oh meu Deus - diz ela.

- Eu acredito em você - a figura continua - Não há fantasmas, são terrores falsos, imaginário, idealizado por aqueles que os confundi com terrores reais. Agora pense em terrores reais, como eu. Você pode me ver, me tocar, ouvir as palavras que eu falo agora. E agora, vou desencadear algum terror em você.



A figura lentamente puxa seu cabelo. Sandra se vira e corre mas é abordada pelo assassino. Ele puxa a faca e enfia nela. Bill está na frente do armazém, olhando para o porão que Dan tinha falando, quando ele ouve um grito alto atrás dele.



- Sandra? - ele grita e corre de volta para ela. Quando ele chega, ele a vê, esparramada no chão. De costas e uma faca, embutida nele da cor vermelha do que poderia ser apenas centenas de mortes.
Bill caminha lentamente até ela, então cai ao lado dela.



-Não Sandra! Não, não, não -  ele diz, enquanto as lágrimas começam a escorrer de seu rosto.



- Você sabe - disse uma voz atrás dele - O outro está morto também.



Bill olha para trás e vê um ... bem, ele não sabe o que diabos ele é. Alguma pessoa demente é o seu melhor palpite.



- Oh, não se preocupe. Você vai estar com eles em breve.



Bill vira-se e puxa a faca de Sandra.



-Você... fez isso!  Seu filho da puta, eu vou te matar! - Ele grita correndo em direção ao homem. O homem desvia e com uma habilidade incrível rouba a faca de volta para ele, agarra a mão e a torce até que um estalo forte elimina a parte dele. Bill solta um gemido de dor e cai.



- Meu amigo, você é fraco. Você não pode ver, você deve ser feliz. Eu estou acabando com todo o sofrimento que o mundo poderia lhe trazer. Longe daqueles que te enganaram, que te julgam só porque você tem um olhar diferente... mas tem mais mentalidade do que os outros, então você deve ser trancado. – Bill tenta se levantar mas o homem faz um corte no braço e cai de volta para o chão. O homem coloca o pé no peito de Bill. - Todas as pessoas nos julgam, seu rosto é diferente e você tem o que chamo de "fantasia de tortura", então você deve ser colocado no lugar de psicopata!



O homem dá um pontapé forte no rosto de Bill.

- Não, eu nunca vou ser trancafiado, nunca serei preso. Eu vou viver a minha vida fora daqui, cumprindo minhas "fantasias" das sortes.  - Ele se inclina e apunhala a faca no coração do Bill. -  Agora - diz o assassino, perdendo o seu tom irritado e transformando em um homem de agonia e puro medo.

"Jeff The Killer - O armazém"